quarta-feira, 17 de abril de 2024

ALTERAÇÕES NAS CONTRIBUIÇÕES AO IPSM (INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO SERVIDOR MILITAR) texto do Sargento CASSIMIRO.

 


Texto de Cláudio Cassimiro Dias (Sargento CASSIMIRO).

Data: 15 de abril de 2024. As 16:30 horas.

 

O Instituto de Previdência dos Servidores Militares (IPSM) está enfrentando mudanças significativas em suas contribuições devido a propostas do governo de Minas Gerais. Aqui, vou explicar de forma simples o que está acontecendo com as alíquotas de contribuição e como isso afeta os militares e o estado.

 

O que são as alíquotas de contribuição?

Alíquotas são percentuais usados para calcular quanto cada servidor deve contribuir para a previdência do seu grupo profissional. Esses fundos são usados para pagar aposentadorias, pensões e outros benefícios.

 

Mudanças Propostas para o IPSM:

 

Aumento da alíquota dos servidores: Atualmente, policiais e bombeiros contribuem com 10,5% de seus salários para o IPSM. Com a nova proposta, essa taxa aumentará para 13,5%. Isso significa que eles vão contribuir com uma parte maior de seus salários para garantir os benefícios de previdência, com inserção do atendimento a saúde, de acordo com a Lei Federal 13.954/2019, originário do Projeto de Lei 1645.

Nesse caso, o Governador não tem outra alternativa, senão cumprir a lei.

Redução da contribuição do estado, chamada de contribuição patronal: é a contribuição que o estado faz para o IPSM e que será reduzida de 16% para 1,5%. Essa é uma diminuição significativa, o que tem gerado preocupações sobre como o instituto será financiado no futuro.

Nesse caso, entendemos, que o Governador poderia, a partir de estudos, manter a contribuição patronal, no montante de 16%, para que ocorra a manutenção do IPSM, sem o risco de extinção ou redução do instituto dos militares.

Introdução de uma nova alíquota para saúde: Além disso, será criada uma nova alíquota de 3% destinada exclusivamente a custear gastos com saúde. Esta taxa será introduzida gradualmente: começando com 1% este ano, subindo para 2% em 2026 e alcançando 3% em 2027.

Impactos dessas mudanças:

 

Para os servidores: Os militares sentirão um impacto direto em seus salários líquidos, pois estarão contribuindo mais para a previdência. Isso pode afetar o orçamento de muitas famílias.

Para o IPSM: Com a redução da contribuição do estado, o instituto pode enfrentar dificuldades financeiras, uma vez que terá menos recursos vindos do governo para cobrir os benefícios. Isso tem levado a críticas de que o governo está "sucateando" o instituto, conforme mencionado por figuras políticas locais.

Conclusão:

Essas mudanças propostas têm gerado debates entre o governo e os servidores, com preocupações sobre a sustentabilidade financeira do IPSM e o impacto nas vidas dos servidores militares e suas famílias. Entender essas alíquotas e suas implicações é crucial para todos os envolvidos, especialmente à medida que se discutem e votam essas alterações na legislação.

 

Cláudio CASSIMIRO Dias já foi representante dos militares da Ativa, no CEPREV - Conselho de Previdência do Estado de Minas Gerais, no governo de Antônio Anastasia.

 

 

 

 

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