Luana Cruz
Guilherme Paranaiba
Publicação: 24/03/2014 08:22 Atualização: 24/03/2014 11:36
Bandidos invadiram um prédio do sistema prisional de Minas Gerais na
madrugada desta segunda-feira e roubaram 45 armas. De acordo com a
Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), os criminosos entraram na
Central Integrada de Escoltas, que fica perto do Presídio Antônio Dutra
Ladeira, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo
Horizonte. Os nove agentes penitenciários que estavam no plantão foram
dopados. As forças de segurança de Minas montaram uma megaoperação para
prender o grupo e apurar as circunstâncias do crime.
Agentes que chegaram para trabalhar pela manhã encontraram colegas dormindo e outros passando mal. Quando fizeram uma verificação na sala de armas, detectaram que haviam sido roubadas 39 pistolas PT.40 e seis submetralhadoras. A Polícia Militar foi acionada para registrar a ocorrência e a perícia da Polícia Civil foi até o local para inspencionar os alimentos ingeridos pelos funcionários. De acordo com Seds, os agentes penitenciários vão fazer exame de sangue, para analisar se houve ingestão de substância tóxica .No plantão estavam duas guarnições com quatro agentes penitenciários, além de um intendente responsável pela sala de armas.
A Central Integrada de Escoltas é um espaço que concentra uma equipe especial de agentes penitenciários responsáveis por escoltar presos. No local, os servidores se preparam para o deslocamento de detentos, quando há uma agenda programada para transferências ou transporte. Por isso, é um galpão que concentra grande quantidade de armamento. Em Minas, existem apenas duas dessas unidades, uma em Neves e outra em Juiz de Fora, na Zona da Mata.
Segundo a Seds, o modelo de central
integrada foi implantado recentemente. Em Neves, a inauguração ocorreu
em meados de 2013 com objetivo de otimizar os trabalhos do sistema
prisional agilizando a transferência e o encaminhamento de presos para
delegacias, hospitais e fóruns.
Megaoperação
Um grande cerco policial foi montado no entorno da Central Integrada de Escoltas, impedindo o acesso ao galpão invadido na madrugada. Viaturas das polícias Civil e Militar entram e saem da área fechada o tempo todo. Por volta de 9h30, uma van com mais de 20 militares entrou no terreno. Estão no local investigadores da Divisão Especializada de Operações Especiais (Deoesp), policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), representantes da Corregedoria da Seds, militares do 40º Batalhão, entre outros setores.
Alimentação
O representante da Associação União dos Agentes Penais, Henrique Corleone, está acompanhando a situação dos agentes. Segundo ele, os funcionários podem ter sido intoxicados por comida “batizada”. Corleone relatou que os alimentos chegam em marmitas distribuídas pela empresa Stillus, que pertence à família Perrella, e ganhou licitação para o serviço. No entanto, o Gate informou que a comida entregue aos agentes veio da cozinha da Dutra Ladeira.
“A gente entende que a possa ser a empresa que enviou a comida adulterada para os agentes e causou intoxicação”, afirma. De acordo com Corleone, os profissionais foram encontrados pelos colegas vomitando e alguns desacordados. A associação está dando apoio para familiares dos servidores e deslocou o conselheiro regional de Juiz de Fora até Neves, para ajudar no suporte. O em.com.br entrou em contato com a Stillus e aguarda retorno.
Agentes que chegaram para trabalhar pela manhã encontraram colegas dormindo e outros passando mal. Quando fizeram uma verificação na sala de armas, detectaram que haviam sido roubadas 39 pistolas PT.40 e seis submetralhadoras. A Polícia Militar foi acionada para registrar a ocorrência e a perícia da Polícia Civil foi até o local para inspencionar os alimentos ingeridos pelos funcionários. De acordo com Seds, os agentes penitenciários vão fazer exame de sangue, para analisar se houve ingestão de substância tóxica .No plantão estavam duas guarnições com quatro agentes penitenciários, além de um intendente responsável pela sala de armas.
A Central Integrada de Escoltas é um espaço que concentra uma equipe especial de agentes penitenciários responsáveis por escoltar presos. No local, os servidores se preparam para o deslocamento de detentos, quando há uma agenda programada para transferências ou transporte. Por isso, é um galpão que concentra grande quantidade de armamento. Em Minas, existem apenas duas dessas unidades, uma em Neves e outra em Juiz de Fora, na Zona da Mata.
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Megaoperação
Um grande cerco policial foi montado no entorno da Central Integrada de Escoltas, impedindo o acesso ao galpão invadido na madrugada. Viaturas das polícias Civil e Militar entram e saem da área fechada o tempo todo. Por volta de 9h30, uma van com mais de 20 militares entrou no terreno. Estão no local investigadores da Divisão Especializada de Operações Especiais (Deoesp), policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), representantes da Corregedoria da Seds, militares do 40º Batalhão, entre outros setores.
Alimentação
O representante da Associação União dos Agentes Penais, Henrique Corleone, está acompanhando a situação dos agentes. Segundo ele, os funcionários podem ter sido intoxicados por comida “batizada”. Corleone relatou que os alimentos chegam em marmitas distribuídas pela empresa Stillus, que pertence à família Perrella, e ganhou licitação para o serviço. No entanto, o Gate informou que a comida entregue aos agentes veio da cozinha da Dutra Ladeira.
“A gente entende que a possa ser a empresa que enviou a comida adulterada para os agentes e causou intoxicação”, afirma. De acordo com Corleone, os profissionais foram encontrados pelos colegas vomitando e alguns desacordados. A associação está dando apoio para familiares dos servidores e deslocou o conselheiro regional de Juiz de Fora até Neves, para ajudar no suporte. O em.com.br entrou em contato com a Stillus e aguarda retorno.
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