Publicação: 13/09/2012 07:21 Atualização: 13/09/2012 07:27
São Paulo – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse ontem que os suspeitos que não reagiram à abordagem da Rota, o grupo de elite da Polícia Militar do estado, na noite de terça-feira, estão vivos. No confronto com os policiais, em Várzea Paulista, a 54 quilômetros de São Paulo, nove suspeitos morreram durante um “tribunal do crime” organizado por traficantes para julgar um homem acusado de estupro. “Quem não reagiu está vivo. Em um carro com quatro suspeitos, dois reagiram e os outros dois estão vivos porque se entregaram”, afirmou Alckmin.
Ontem, os cinco suspeitos presos depois de troca de tiros com a polícia foram transferidos para o Centro de Detenção Provisória de Jundiaí, no interior de São Paulo. A polícia chegou ao local do “julgamento” na tarde de terça-feira, depois de o setor de inteligência da Rota receber denúncia anônima. Segundo a PM, oito dos nove mortos participavam do “tribunal”.
A menina de 12 anos, que teria sofrido o
abuso, um irmão dela e os pais foram ouvidos na delegacia e afirmaram
terem assistido ao “julgamento” e à “condenação” do suposto estuprador. O
irmão da jovem havia pedido ajuda aos criminosos para punir o suspeito,
segundo a polícia.
O comandante da Polícia Militar, Roberval França, informou que com a chegada da PM sete criminosos tentaram fugir em dois carros. Eles foram perseguidos e houve confronto. Em um dos tiroteios, foram mortos dois suspeitos e um foi preso. Em outro ponto foram presos dois e os outros dois mortos.
Já no local onde ocorria o “tribunal do crime” ocorreu outro confronto, que resultou na morte de outros quatro suspeitos. O corpo do homem acusado de estupro foi encontrado baleado também. Nenhum dos 40 policiais que participaram da ação se feriu. A Secretaria de Segurança Pública afirmou que apenas um dos suspeitos mortos no confronto não tinha passagem pela polícia.
O número de mortos na operação foi o maior em uma ação da polícia paulista desde junho de 2006, quando 13 suspeitos, acusados de ligação com uma facção criminosa também, foram mortos pela Polícia Civil em São Bernardo do Campo, no Grande ABC. Na ocasião, a informação era que o grupo faria um ataque a agentes penitenciários. O caso ocorreu no auge dos atentados da facção criminosa a policiais e unidades de segurança pública em São Paulo.
ALUGUEL
O candidato a vereador de Várzea Paulista Benedito Nechita (PSC), disse ontem que teme não se eleger depois de descobrir que achácara que alugou foi usada para o “tribunal do crime”. Ele afirmou que tem também uma casa na região e que sempre alugou os imóveis, mas, nesse caso, só descobriu que os locatários eram criminosos depois da ação policial. O candidato disse ainda que toda a sua família está sofrendo com ele por causa do episódio. “Minha mãe está doente, eu estou com pressão alta”, afirmou.
Os diretórios nacional e regional do PSC informaram que o partido não vai se pronunciar sobre o caso. O presidente do diretório local, Osmar Donizete da Silva, disse que o caso foi isolado e que a legenda apenas lamenta o ocorrido e que não dará continuidade ao fato.
O comandante da Polícia Militar, Roberval França, informou que com a chegada da PM sete criminosos tentaram fugir em dois carros. Eles foram perseguidos e houve confronto. Em um dos tiroteios, foram mortos dois suspeitos e um foi preso. Em outro ponto foram presos dois e os outros dois mortos.
Já no local onde ocorria o “tribunal do crime” ocorreu outro confronto, que resultou na morte de outros quatro suspeitos. O corpo do homem acusado de estupro foi encontrado baleado também. Nenhum dos 40 policiais que participaram da ação se feriu. A Secretaria de Segurança Pública afirmou que apenas um dos suspeitos mortos no confronto não tinha passagem pela polícia.
O número de mortos na operação foi o maior em uma ação da polícia paulista desde junho de 2006, quando 13 suspeitos, acusados de ligação com uma facção criminosa também, foram mortos pela Polícia Civil em São Bernardo do Campo, no Grande ABC. Na ocasião, a informação era que o grupo faria um ataque a agentes penitenciários. O caso ocorreu no auge dos atentados da facção criminosa a policiais e unidades de segurança pública em São Paulo.
ALUGUEL
O candidato a vereador de Várzea Paulista Benedito Nechita (PSC), disse ontem que teme não se eleger depois de descobrir que achácara que alugou foi usada para o “tribunal do crime”. Ele afirmou que tem também uma casa na região e que sempre alugou os imóveis, mas, nesse caso, só descobriu que os locatários eram criminosos depois da ação policial. O candidato disse ainda que toda a sua família está sofrendo com ele por causa do episódio. “Minha mãe está doente, eu estou com pressão alta”, afirmou.
Os diretórios nacional e regional do PSC informaram que o partido não vai se pronunciar sobre o caso. O presidente do diretório local, Osmar Donizete da Silva, disse que o caso foi isolado e que a legenda apenas lamenta o ocorrido e que não dará continuidade ao fato.
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