CLÁUDIO CASSIMIRO DIAS (SARGENTO CASSIMIRO)
18 de abril de 2024, as 11:00 horas.
Com o mesmo respeito que sempre utilizo em meus
textos e postagens, aqui estou.
Ah! E respeito as opiniões contrárias.
Recentemente, assistimos um embate entre o comandante geral
da Polícia Militar e alguns deputados da Assembleia Legislativa. Não estou
aqui, dizendo quem está certo ou errado, e nem fazendo juízo de valores. Não é
esse meu objetivo. Este episódio, que chegou a tomar contornos pessoais, nos
traz uma reflexão importante sobre a real necessidade de focarmos nossos
esforços e discursos naquilo que realmente importa para nossa coletividade: a
luta pela recomposição salarial e a preocupação constante com a estabilidade e
o futuro do nosso Instituto de Previdência e Saúde Militar (IPSM).
Embates públicos de natureza pessoal, como o que ocorreu, não
contribuem para o avanço de nossas reivindicações. Pelo contrário, desviam o
foco das questões essenciais e fragmentam a nossa unidade. É fundamental
lembrar que, ao enfraquecer a figura de nossos comandantes, indiretamente,
enfraquecemos toda a nossa instituição, a qual representa não apenas a nossa
segurança profissional, mas também a segurança de toda a sociedade que
servimos. E a sociedade vendo tais episódios, e não sendo sabedora como nós, dos
debates “interna corporis”, certamente, nos verá com olhos estranhos. Vamos
alinhar nossos anseios.
Sem contar, o que todos já sabemos, não é o Comandante Geral,
que concede recomposição salarial, e sim o Chefe do Executivo, no nosso caso, o
Governador. Ao Comandante Geral cabe levar ao Governador as demandas da tropa,
mas, com poderes limitados. Se extrapolar a forma de abordagem ao Governador,
simplesmente será exonerado e substituído, simples assim. Dura realidade, mas,
simples assim.
Em momentos como este, é imprescindível que mantenhamos a
união e o foco no coletivo. Discussões internas, divergências e críticas devem
ser tratadas internamente, pois "roupa suja deve se lavar em casa". A
solidariedade entre os membros da corporação e o respeito mútuo são essenciais
para que possamos avançar nas negociações por melhores condições salariais e
pela garantia de um IPSM sólido e perene.
Portanto, ao invés de aplaudirmos confrontos individuais que
pouco ou nada acrescentam à nossa causa, devemos nos manter coesos,
apoiando-nos mutuamente em busca de soluções construtivas que assegurem o
sucesso de nossas legítimas demandas. Somente unidos, em um só front de
batalha, alcançaremos as melhorias que todos nós esperamos e merecemos.
Quem me conhece sabe o respeito que tenho e sempre tive por
todos, independente de posição social ou funcional, por isso, deixo aqui minha
humilde opinião. Vamos virar essa página e retornar ao foco principal, qual
seja, nossa recomposição das perdas inflacionárias, valorização salarial e
nosso IPSM, que vale uma guerra.
CLAUDIO CASSIMIRO DIAS (SARGENTO CASSIMIRO), Bacharel
em Direito, Licenciado em História, Pós Graduado em Criminologia. Foi
representante dos militares da Ativa, no CEPREV (Conselho de Previdência de
Minas Gerais, no governo Antônio Anastasia).
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