quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

PELO SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL E CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA

PELO SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL, SOU CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA

A reforma da previdência parece mais uma vez ser o grande troféu de todas as administrações públicas, em todos os níveis: federal, estadual e municipal. Quem conseguir fazê-la parece herdar a marca de um gestor poderoso e terá um passaporte para a posteridade dos grandes estadistas.
Do meu olhar de trabalhador, eleito por Policiais e Bombeiros Militares, familiares e amigos trabalhadores, devo dizer que vou trabalhar contra a reforma da previdência.  Se queremos proteger a dignidade de nossos companheiros da reserva e reformados, de nossos pensionistas, entendo que não podemos ceder.
A reforma da previdência parece ser o gol de placa do clássico dos clássicos. Mas o gol de placa sempre impõe a derrota a alguém. Portanto, o gol de placa do mercado e dos empresários é uma derrota para os trabalhadores. Pelo menos essa é a minha convicção e estou aberto à argumentação contrária.
Deve ser um alerta para todos nós o fato da FIEMG ter iniciado o ano fazendo campanha na grande mídia a favor da reforma da Previdência.
Inclusive, nesta terça-feira, (1 de janeiro de 2019), aproveitei a Sessão do Congresso Nacional, onde tive a honra, de em nome do povo brasileiro, dar posse ao Presidente Bolsonaro, para abordar alguns comandantes militares e colegas de bancada sobre a reforma da previdência.
Cada vez mais fica evidente a necessidade de sermos proativos e intransigentes. Percebi que a fala do General Santos Cruz de que “os militares, inclusive, os estaduais,  precisam dar sua cota de contribuição”, ainda não é a posição institucional das Forças Armadas.
É preciso esperar a proposta ser encaminhada porque no campo das hipóteses tudo é possível. Ou nada é possível.
Em qualquer situação, vou continuar defendendo os atuais direitos constitucionais dos militares, de ter a um regime próprio, com gestão própria e em lei especifica. É essa previsão constitucional que dá o lastro jurídico para a nossa previdência própria, que se depender de mim será consolidado em uma lei específica como o “SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL DOS MILITARES DE MINAS GERAIS”.
É bom lembrar que na PEC 287/2016 conseguimos entendimento com o Governo Temer, com o relator, a Comissão Especial e convergência entre os militares estaduais e Forças Armadas para um texto que preserve os direitos. Continuaremos nesta toada.
Nossa contribuição com o equilíbrio do estado já está sendo dado com o risco de morte do qual não podemos fugir pelo compromisso assumido em juramento, e, pela cruel realidade de violência e criminalidade, cujo enfrentamento direto é dos militares estaduais.
Vamos à luta. Porque sem luta não há conquista.
Subtenente Gonzaga Deputado Federal

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