Segundo Sindipetro-MG, assembleia será realizada nesta manhã para definir rumo do movimento.
Por G1 MG, Belo Horizonte
Os petroleiros iniciaram a greve na noite desta terça-feira (29) em Minas Gerias. De acordo com o sindicato da categoria no estado, funcionários faziam uma manifestação na manhã desta quarta-feira (30) em frente a uma das portarias da Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Mais cedo, o coordenador do Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro-MG), Anselmo Braga, informou que funcionários estavam sendo impedidos de entrar na Regap, em Betim. Depois, ele corrigiu a informação e disse que a paralisação era espontânea.
Ainda segundo o sindicato, uma assembleia será realizada nesta manhã para avaliar o movimento e definir o rumo da greve. O Sindipetro-MG informou que a Regap está funcionando e que a saída de caminhões-tanque não será impedida pelo movimento.
Procurada pelo G1, a Petrobras ainda não se manifestou sobre a paralisação nas refinarias.
Na terça (29), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) considerou o movimento ilegal e estipulou multa de R$ 500 mil por dia aos sindicatos, após ação ajuizada pela Petrobras e a Advocaia-Geral da União (AGU).
Os petroleiros decidiram parar as atividades por 72 horas em solidariedade ao movimento dos caminhoneiros e para pedir a destituição de Pedro Parente do comando da estatal.
A categoria exige ainda a retomada da produção nas refinarias e alega que atualmente operam com capacidade ociosa. De acordo com os trabalhadores, a Petrobrás tem capacidade de atender todo o mercado nacional e ainda exportar derivados de petróleo.
Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), funcionários “não entraram para trabalhar” também em refinarias de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Amazonas e Pernambuco. A FUP informou que a greve prosseguirá até a meia noite de sexta-feira (1º) nas bases operacionais e administrativas dos 13 sindicatos que integram a federação.
Liminar
A ministra Maria de Assis Calsing, do TST, concedeu liminar (decisão provisória) na qual classifica como "aparentemente abusivo" o caráter da greve de 72 horas de funcionários da Petrobras. "Defiro parcialmente o pedido para que, diante do caráter aparentemente abusivo da greve e dos graves danos que dela podem advir, determinar aos Suscitados que se abstenham de paralisar suas atividades no âmbito da Petrobras e de suas subsidiárias, nos dias 30 e 31 de maio e 1.º de junho de 2018 e de impedir o livre trânsito de bens e pessoas".
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