terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Minas registra segunda morte por dengue em 2016


No geral, subiram no estado todas as notificações de problemas que têm como origem a picada do mosquito Aedes aegypti: dengue, febre chikungunya, zika e casos de microcefalia relacionada com o zika vírus

postado em 02/02/2016 17:23 / atualizado em 02/02/2016 18:03
Carolina Mansur , Paula Carolina /Estado de Minas
De acordo com o novo Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de dengue, divulgado nesta terça-feira pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES), mais uma morte por dengue foi confirmada em Minas em 2016, dessa vez em Patrocínio.

O óbito foi em 12 de janeiro, mas a confirmação da relação com a doença só foi divulgada nesta terça-feira pela SES. Trata-se uma senhora de 92 anos, diagnosticada no último dia 2. Segundo o boletim, a paciente apresentava comorbidade, ou seja, tinha outras doenças associadas. A idosa de Patrocínio, segundo o secretario de saúde do município, Wesley Faber, era cardiopata.

O outro caso foi registrado em Belo Horizonte, na última sexta-feira. A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) revelou que o óbito foi de uma mulher, de 47 anos, moradora da Região Noroeste da capital, que morreu no dia 13 de janeiro, em um hospital particular. No município, até a semana passada, havia 77 casos notificados e 38 confirmados.

Já no estado, até o boletim divulgado na semana passada, havia 20.859 casos prováveis (que reúnem os confirmados e os suspeitos) no estado em 2016. Número que esta semana subiu para 37.737.

O número de notificações da febre chikungunya dobrou da semana passada para esta terça-feira, passando de 80 para 160. Mas ainda não há confirmação da doença no estado. Estão sob investigação 114 registros, tendo sido descartados 46.

Também subiu o número de notificações para febre zika. Sem considerar mulheres grávidas, o número de notificações foi de 24 para 50, estando todos ainda sob investigação. Já o registro em gestantes subiu de 20 para 27 e as notificações de microcefalia em bebês (considerando a provável relação com o zika vírus) foram de 48 para 58. Até o momento, a SES segue com um caso confirmado de gestante infectada pelo zika e outro caso confirmado de bebê com microcefalia decorrente da infecção por zika (no total de duas grávidas infectadas). O estado investiga 19 casos de microcefalia (até a semana passada eram 8) e 22 gestantes infectadas (contra 16 da semana passada).
Nessa segunda-feira, o município de Juiz de Fora divulgou a confirmação do que seria o terceiro caso no estado de infecção pelo zika em uma gestante. Esse caso não aparece como confirmado no boletim da SES-MG, que informou  não ter ainda computado o caso porque os testes foram realizados por um laboratório particular. A orientação do Ministério da Saúde é que, nesses casos, os exames sejam refeitos por laboratórios públicos, para confirmação ou descarte. No caso de Minas Gerais, o laboratório de referência é o da Fiocruz, no Rio de Janeiro. O caso ainda está em investigação.



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