Estamos
vivendo um momento muito delicado na Política brasileira, onde a
corrupção assola todos os princípios morais e éticos dos homens
públicos, colocando-os em um patamar de dúvidas e reprovações. Sabemos
que nem todos seguem por caminhos de lama e excrementos, como alguns
optam trilhar. Um caminho de honestidade nunca é demais e dá ao Homem, o
verdadeiro caráter necessário ao convívio em sociedade.
Na realidade,
o momento pelo qual passa nosso país não ocorre somente nos cenários
políticos brasileiros, pois a corrupção tem sido um verme que se
entranhou por vários setores da administração pública, em vários
segmentos em muitos paises do mundo. Uns, com menor expressão ou casos
isolados e esporádicos, outros, com focos de corrupção mais intensa e
generalizada.
No caso do
Brasil não devemos deixar que a corrupção se torne uma rotina e nos
pareça uma coisa normal. Devemos reprová-la a todo instante, através de
protestos escritos, mensagens aos meios de Imprensa, mensagens aos
políticos, ensinamento aos nossos filhos, usando melhor o voto, etc.
Devemos levar em consideração e nos espelharmos em grandes homens que já
passaram pelo cenário político nacional e deixaram bons exemplos, de
bons representantes do povo, leais aos princípios religiosos, éticos e
morais, que jamais ousariam manchar a imagem do político expressão do
pai de família e que administrava a política como se estivesse
administrando sua própria casa, pensando em todos os membros da família,
no que concerne a alimentos, saúde, lazer, estudo, vestuário e
afetividade.
Ao político
atual incumbe resgatar esses valores, que parecem sair pelo ladrão a
todo instante levando consigo a moral, os bons costumes e os anseios da
sociedade que o elegeu.
Não podemos
mais aplaudir tamanha falcatrua, como se concordássemos com todo o circo
que se arma ao nosso redor. Um ladrão que rouba galinhas é abominável,
pois criamos nossas galinhas com tanta dificuldade e vem um ladrão corta
a tela e leva a penosa. Já o ladrão de colarinho branco não é
abominável, pois é bonito ver como consegue extraviar tanto dinheiro, é
um artista, um gênio que corta a conta publica e leva a grana.
Há uma
necessidade muito grande que nossa ótica de ver o delinqüente político,
não seja com bons olhos, pois, os bons olhos, nós devemos guardar para
os bons políticos, que felizmente ainda existem. Nas urnas temos a
oportunidade de não repetir o nome, dos políticos corruptos que sujam o
bom nome, da política brasileira e alijá-los do cenário político
nacional.
Temos
presenciado alguns corruptos indo para a cadeia, mas, ainda não é o
suficiente, pois, o dinheiro que roubaram, dificilmente volta para os
cofres públicos. Ou desaparecem em paraísos fiscais, ou simplesmente
continuam na conta corrente da família, ou são lavados e transformados
em um negócio aparentemente regular.
É lamentável,
que nomes de políticos corruptos aparecem novamente, nas eleições
seguintes e, nossa população se esqueça tão rápido, que na gestão
anterior, aquele mesmo político desviou verbas, apropriou-se
indevidamente de certas quantias e mesmo roubou o dinheiro que era
público.
Cabe a cada
cidadão votar consciente e não ter a mente tão curta, a ponto de
reeleger um político corrupto e que macula a imagem do bom político
brasileiro. Essa é uma saída para os problemas atuais e uma porta de
entrada para uma nova vida na política brasileira.
* Autor: CLÁUDIO CASSIMIRO DIAS
é Especialista em Criminologia, Bacharel em Direito, Graduado em
História, Acadêmico Efetivo
Curricular da Academia de Letras João Guimarães Rosa da Polícia Militar
de Minas Gerais.
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