ACADEMIA DE LETRAS “JOÃO GUIMARÃES ROSA” DA PMMG
Belo Horizonte – MG, 22 de junho de 2015.
Prezado Confrade:
Saúde e Paz!
Às 8h 30min de 13 de junho de 2015, nesta Sede, realizou-se a Centésima
Sexagésima Terceira Reunião Ordinário-Administrativa desta Academia de Letras
“João Guimarães Rosa”, da PMMG, durante a qual falei sobre a Língua Portuguesa
e a Comunidade Lusófona, com as devidas recorrências, em palestra rotulada de Luís Vaz de Camões em Glorioso Tormentório.
Abri tal atividade com a leitura e
distribuição de meu soneto Gênio, em homenagem a Luís
Vaz de Camões, e apresentei a Confrades e Confreiras meu Bastão do Cabo das
Tormentas, para rememorar a
relevante e especialíssima Tarde de 13 de Abril de 2010, no extremo sul da
Montanha da Mesa, ponto último da Cidade do Cabo, na África do Sul, quando e
onde, em companhia de minha querida Esposa Maria das Graças Azevedo Castro,
minha Filha Ana Lívia Azevedo Castro e meu Genro Fernando Zech Coelho von Randow,
declamei a estância L(50) do Canto Quinto de Os Lusíadas: “Eu sou aquele oculto e grande cabo/ A
quem chamais vós outros Tormentório, / Que nunca a Ptolomeu,
Pompônio, Estrabo, / Plínio e quantos
passaram fui notório. / Aqui toda a africana costa acabo / Neste meu nunca visto promontório, / Que pera o Polo
Antártico se estende, / A quem vossa ousadia tanto ofende.” Lá, naquelas fantásticas lonjuras,
senti-me diante do poderoso Gigante Adamastor, exatamente onde, em 1488, o
ínclito Bartolomeu Dias, entre as tenebrosas águas do Atlântico de porfia com
as do Índico, ensejou ao Mundo o convívio com outros mundos e permitiu ao
Grão-Almirante Vasco da Gama, bem-amparado por Manuel I, o Venturoso, vazar “África e Ásia”, em 1498, “(...) ainda
além da Taprobana(...)”, e
transformar Goa em Capital do Estado Português nas Índias (ou Capital da Índia
Portuguesa), como Padrão Supremo
da Mundialização: marco político-histórico-sociológico pelo
qual se divulgam, para muito além da Serra da Estrela e da Praia de Belém (... da Ocidental Praia Lusitana), os esforços heroicos do Pastor Viriato
coroados pela viçosa autonomia da Língua Portuguesa, mundializada, hoje, em
cinco dos seis continentes (ausente apenas em domínios árticos). Naquela tarde
outoniça de 13 de abril de 2010, após a declamação do início da Autobiografia
do Vigilante Adamastor, no ponto onde a Boa Esperança asfixiou as Tormentas, comprei, em lojinhas de suvenires do Extremo
Africano da Cidade do Cabo, algumas peças artesanais, incluídas as miniaturas
do obelisco e do baixo-relevo daquele assento geográfico devassado por Dias e
Gama, em favor da Grandeza Humana. Essas miniaturas, transformei-as no duplo
castão de meu singelo e expressivo arranjo armorial incrustado na ponteira e no
meio de meu citado Bastão do Cabo
das Tormentas. O miolo de minha
fala constou de Camões e Ética, justificativa do nome Glorioso Tormentório, Camões e Vieira pelo emprego dos sinais de
pontuação –– principalmente da vírgula ––, O Gigante Adamastor e Os Anfatriões (peça teatral de Camões adotada por Mim para discussão dos Doze Trabalhos de Hércules, em prol do estudo de Moral, Ética e
Deontologia). Como recorrências, mencionei a importância de textos
extracamonianos em Glorioso
Tormentório,mediante a leitura de Canção do Mestiço (do Poeta Francisco José Tenreiro, da
República de São Tomé e Príncipe), o
Homem e o Sobrenatural (excerto
dissertativo de Yuri Santos Cardoso, hoje Tenente-Médico do Hospital da Polícia
Militar) e de um soneto satírico do Padre José Joaquim Correia de Almeida, o Boca do Inferno de Minas Gerais (das
cercanias de Barbacena). Encerrei minha Palestra com a leitura da Oração de Gandhi e a declamação do soneto Língua
Portuguesa, de Olavo Brás Martins
dos Guimarães Bilac.
ACADEMIA DE LETRAS “JOÃO GUIMARÃES ROSA” DA PMMG
Justificaram ausência, por motivos relevantes, Ana
Lívia Azevedo Castro, Ari de Abreu, Deiwson Ferreira de Magalhães, Flávio
Jáckson Ferreira Santiago, Francisco Wélber Costa, Gilmar Luciano Santos e
Wander Veloso Vargas.
No Expediente, abordei os primorosos textos
de Alcino Lagares Cortes Costa, Flávio Jáckson Ferreira Santiago e Klínger
Sobreira de Almeida, anunciei apoios oferecidos ao Sodalício pela Diretoria de
Comunicação Organizacional (conjunto de computador e correspondentes apetrechos
tecnológicos, exceto impressora, e, por esforços excelentes dos Confrades
Gilmar Luciano Santos e Rogério Antunes Brasil, divulgação deste Silogeu e
respectivos Talentos no canal PMMG
Tevê, além da pré-estrutura de nossa Revista Veredas Rosianas, com a
preciosa ajuda do Confrade Flávio Jáckson Ferreira Santiago), convite para a
Sessão Solene de Posse do Poeta Coronel José Anísio Moura como Acadêmico
Efetivo-Curricular e do Sargento Rogério Antunes Brasil como Parceiro-Assesor
(dia 25 de junho de 2015, às 20h, no Salão Rubi do COPM), delicioso bolo
oferecido a nosso Café pela Confreira Ana Maria de Matos Nascimento, e leitura
e distribuição de meu soneto Sopro Encantado (em homenagem a meu Neto
John Azevedo Castro Zech Randow, nascido em 6 de junho de 2015, filho de nossa
Confreira Ana Lívia Azevedo Castro e seu
marido Fernando Zech Coelho von Randow).
Nas Efemérides, registrei o mês de Maio
(Dia das Mães, Abolição dos Escravos e Aniversário de Nosso Confrade Antônio
Norberto dos Santos) e o mês de Junho (Dia dos Reformados, Dia da PMMG,
Dia da Língua Portuguesa e Camões, e Festas Juninas).
Usaram a palavra,principalmente sobre a
Palestra Luís Vaz de Camões em Glorioso Tormentório, com elogios
ao respectivo Palestrante, os Confrades Alcino Lagares Cortes Costa, Cláudio
Cassimiro Dias, Edgar Eleutério Cardoso e Klínger Sobreira de Almeida, e a
Confreira Maria de Lourdes Costa Dias Reis.
Nossa próxima reunião está programada para
as 8h 30min de 4 de julho de 2015, nesta Sede Academial, quando e onde
ouviremos do Confrade Cláudio Cassimiro Dias a sugestiva Palestra COMO SINTO
MEUS POEMAS.
Compareça, com Parentes e Amigos, a esse
Empreendimento Humanizante e prestigie esta Casa Literocultural e o
Palestrante.
Atenciosa e fraternamente,
Acadêmico
Efetivo-Comunial JOÃO BOSCO DE CASTRO,
Presidente da
ALJGR/PMMG.
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