Vítima trabalha como freelancer no Jornal Vale do Aço
15/04/2013 08h14
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TABATA MARTINS
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FOTO: ARQUIVO PESSOAL
Walgney também prestava serviços para a perícia da Polícia Civil de Coronel Fabriciano
Um fotógrafo foi assassinado na noite desse domingo (14), em Coronel Fabriciano, no Vale do Aço. Walgney Assis Carvalho, de 43 anos, foi morto no momento em que estava no bar de um pesque-pague da cidade, localizado na rua Dois, no bairro São Vicente, de acordo com informações da Polícia Militar de Ipatinga.
Testemunhas informaram aos policiais que, por volta de 22h31, um homem armado entrou no estabelecimento comercial e, sem falar nada, atirou três vezes contra o fotógrafo, que trabalhava como freelancer na editoria de polícia do Jornal Vale do Aço e era mais conhecido na cidade pelo apelido de “Carvalho Loko”.
Walgney Assis foi atingido por dois tiros na região da cabeça e axila direita e morreu na hora.
O autor dos disparos de arma de fogo fugiu a pé por cinquenta metros, mas depois subiu em uma motocicleta NX preta. O paradeiro do criminoso ainda é desconhecido.
Walgney Assis Carvalho também prestava serviços para a perícia da Polícia Civil de Coronel Fabriciano.
Por meio da publicação de uma nota em seu site, a equipe do Jornal Vale do Aço divulgou que está, novamente, de luto. “O Jornal Vale do Aço, que já estava de luto há 37 dias pela morte do repórter Rodrigo Neto, perdeu nesta noite mais um colaborador, também vítima de execução. A execução de mais um profissional ligado a área jornalística endossa o coro da categoria por justiça”.
O homicídio já é investigado pela Polícia Civil de Ipatinga.
Outro caso
Essa foi a segunda morte de pessoas ligadas ao jornalismo policial na região do Vale do Aço registrada apenas este ano. No dia 8 de março, em Ipatinga, o jornalista Rodrigo Neto, que também trabalhava no Jornal Vale do Aço, foi assassinado. Rodrigo Neto foi morto com dois tiros, que foram disparados por homens em uma motocicleta de cor escura. O crime ocorreu no momento em que o jornalista saía de um bar, localizado na avenida Selim José de Sales, uma das mais movimentadas da cidade, no bairro Canaã.
Segundo investigações, a morte do jornalista estaria relacionada a um grupo de extermínio responsável por, pelo menos, nove crimes na região do Vale do Aço. Rodrigo Neto investigava a ligação entre chacinas, homicídios e desaparecimentos ocorridos entre 1992 e 2013. Em todos os casos, além de os crimes nunca terem sido elucidados, havia a suspeita da participação de policiais civis e militares.
Além desses indícios, o jornalista foi assassinado com o mesmo modo de agir de boa parte dos crimes investigados.
Testemunhas informaram aos policiais que, por volta de 22h31, um homem armado entrou no estabelecimento comercial e, sem falar nada, atirou três vezes contra o fotógrafo, que trabalhava como freelancer na editoria de polícia do Jornal Vale do Aço e era mais conhecido na cidade pelo apelido de “Carvalho Loko”.
Walgney Assis foi atingido por dois tiros na região da cabeça e axila direita e morreu na hora.
O autor dos disparos de arma de fogo fugiu a pé por cinquenta metros, mas depois subiu em uma motocicleta NX preta. O paradeiro do criminoso ainda é desconhecido.
Walgney Assis Carvalho também prestava serviços para a perícia da Polícia Civil de Coronel Fabriciano.
Por meio da publicação de uma nota em seu site, a equipe do Jornal Vale do Aço divulgou que está, novamente, de luto. “O Jornal Vale do Aço, que já estava de luto há 37 dias pela morte do repórter Rodrigo Neto, perdeu nesta noite mais um colaborador, também vítima de execução. A execução de mais um profissional ligado a área jornalística endossa o coro da categoria por justiça”.
O homicídio já é investigado pela Polícia Civil de Ipatinga.
Outro caso
Essa foi a segunda morte de pessoas ligadas ao jornalismo policial na região do Vale do Aço registrada apenas este ano. No dia 8 de março, em Ipatinga, o jornalista Rodrigo Neto, que também trabalhava no Jornal Vale do Aço, foi assassinado. Rodrigo Neto foi morto com dois tiros, que foram disparados por homens em uma motocicleta de cor escura. O crime ocorreu no momento em que o jornalista saía de um bar, localizado na avenida Selim José de Sales, uma das mais movimentadas da cidade, no bairro Canaã.
Segundo investigações, a morte do jornalista estaria relacionada a um grupo de extermínio responsável por, pelo menos, nove crimes na região do Vale do Aço. Rodrigo Neto investigava a ligação entre chacinas, homicídios e desaparecimentos ocorridos entre 1992 e 2013. Em todos os casos, além de os crimes nunca terem sido elucidados, havia a suspeita da participação de policiais civis e militares.
Além desses indícios, o jornalista foi assassinado com o mesmo modo de agir de boa parte dos crimes investigados.
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