Tenho observado os noticiários e
apesar de saber que nós aqui, policiais estamos fazendo das tripas coração,
para que a criminalidade mantenha o índice baixo e “previsível”.
Porem, todos
sabemos que se outros setores do Estado não assumir seu papel torna-se difícil
que somente as instituições policiais consigam evitar ou mesmo coibir a prática
delituosa.
O Crime com
suas diversas nuances e modalidades parece chegar cada dia vez mais perto de
nós e de pessoas que conhecemos que se transformam em vitimas diuturnamente.
Um País onde
as garantias constitucionais ficam em segundo plano, muita vez só no papel, a
saúde é relegada a um plano desconhecido e longínquo, a educação é desenhada
para uma elite privilegiada, certamente a vida tranquila e ideal que sempre
sonhamos não ocorrerá.
Enquanto
isso a criminalidade beneficiada pelas leis e pela inércia do Estado em um
combate mais efetivo e com a participação de todos os setores e segmentos sociais
– e não só da polícia – demonstra estatística controladas, porem crescente.
Se cada cidadão não assumir seu papel
de cidadão o esforço fático em minimizar os impactos das ações criminosas
ficará somente no plano das críticas as ações policiais que cada dia mais está
algemando nossos valorosos policiais.
CLÁUDIO CASSIMIRO DIAS, Criminólogo, Bacharel em Direito, Bacharel em História,
Acadêmico Efetivo Curricular da Academia de Letras da PMMG. Pesquisador e
Palestrante.
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