Bombeiro uberlandense arrisca a vida e é promovido por ato de bravura
Soldado colocou a vida em risco para salvar duas pessoas durante resgate.
Promoção é concedida quando ocorre uma ação de forma voluntária.
Bombeiro arriscou a vida para salvar duas
pessoas (Foto: Reprodução/TV Integração)
O ato de bravura que motivou, no último mês, a promoção de patente do bombeiro Marcelo Teixeira, de soldado a cabo, ocorreu em 2009, mas não foi aprovado pela família. Porém, a atitude do militar foi fundamental para salvar a vida do tenente coronel do 5º Batalhão de Bombeiros em Uberlândia, Felipe Aidar. Marcelo colocou a própria vida em risco para salvar o tenente e mais uma pessoa.pessoas (Foto: Reprodução/TV Integração)
Em março de 2009, durante o resgate de três afogados na Cachoeira Rio Claro, o tenente coronel sofreu uma queda de aproximadamente 12 metros. Após ser levado pela correnteza, o tenente conseguiu retornar à margem e no momento do resgate com o helicóptero da corporação a prancha começou a girar no ar oferecendo risco de alguma lesão mais grave.
No momento em que o helicóptero estava abaixando, o soldado Marcelo Teixeira se jogou por cima da prancha para fazer peso e evitar que o corpo do comandante batesse em algumas pedras que estavam próximas.
“Era o que eu tinha em minhas mãos naquele momento, então me joguei e é esse o espírito de bombeiro. Temos que tentar ajudar o próximo mesmo colocando a vida em risco” contou Marcelo, que não se considera heroi e sim um bombeiro.
De acordo com o tenente coronel, este foi um dos acidentes mais graves nos 25 anos de trabalho dele. “Pensei que não ia conseguir sair de lá. Quando caí fui levado pela correnteza e afundei várias vezes, na última fiquei muito tempo embaixo d'água e imaginei que seria minha hora”, contou.
Apesar de o fato ter preocupado todos da corporação, o momento hoje é lembrando com alegria para o tenente coronel. Segundo Felipe Aidar, a atitude e as técnicas que Marcelo utilizou durante o resgate foram ensinadas em um curso de mergulho e salvamento que o próprio tenente repassou.
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O episódio também é recordado pela família como exemplo. “Para nós ele é um heroi e disso não temos dúvida. Ser reconhecido pelo o que fazemos hoje é muito difícil e ele é um exemplo, pois faz as coisas por prazer e não por obrigação”, disse o filho do cabo, Eduardo Henrique Alves.A promoção por ato de bravura não é comum e é concedida quando é realizada uma ação praticada por policiais ou bombeiros militares de forma voluntária. Caso contrário, para ser promovido é preciso que o soldado complete dez anos de serviço ou então seja aprovado em concurso público.
Soldado Marcelo Teixeira ao lado do coronel Felipe Aidar (Foto: Reprodução/TV Integração)
Fonte: G1.
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