PM registra agressão de acompanhante em hospital de BH A ocorrência aconteceu dentro do Hospital da Unimed, no Bairro Santa Efigênia, Região Leste de BH
Daniela Galvão -
Publicação: 04/11/2011
Daniela Galvão -
Publicação: 04/11/2011
Uma agressão a um acompanhante de uma paciente que aguardava por um leito no Centro de Terapia Intensiva (CTI) no Pronto-Socorro do Hospital da Unimed, no Bairro Santa Efigênia, Região Leste de Belo Horizonte, terminou com o registro de um boletim de ocorrência. O jornalista Frederico Teixeira, de 36 anos, chegou à unidade às 8h da manhã de ontem com sua tia Ruth Martins, de 73, que tinha se sentido mal durante toda a noite de quarta-feira. A paciente foi atendida na enfermaria, passou por exames e aguardava sua transferência para o CTI em uma sala de emergência. Frederico estava no corredor do pronto-socorro, juntamente com seu tio e militar reformado, Antônio Emílio Gonçalves, de 67, que deu entrada no local como policial e não como acompanhante de Ruth.
Pouco antes do leito ser liberado, por volta das 11h20, a aposentada e mãe de Frederico, Marta Teixeira, de 69, chegou e foi ao encontro do filho. “O segurança abriu a porta e gritou que eu não podia entrar e que só podia ficar lá um acompanhante. Meu filho, então, disse que me daria a pulseira de identificação dele, para que eu ficasse lá. Quando o Frederico começou a tirar a pulseira, o segurança disse para irmos lá fora, que me daria uma outra pulseira. Saímos e ele então afirmou que não daria pulseira nenhuma e que ninguém mais entraria no local”.
Diante da situação, o jornalista disse que então voltaria para acompanhar sua tia. “O segurança falou que eu não entraria e eu disse que iria sim. Nesse momento, ele me empurrou”, detalha Frederico. Para evitar uma briga entre os dois, Marta entrou na frente deles. “Mas ele pegou meu braço, o apertou e me empurrou”, relata. Conforme Antônio Emílio, bastava que o segurança, identificado como Carlos Antônio, conversasse com eles e explicasse que os pacientes só podem ser acompanhados por uma pessoa.
VÁRIAS OCORRÊNCIAS
De acordo com o sargento Walace de Lima, da 128ª Companhia do 22º Batalhão de Polícia Militar, o segurança alegou que Frederico foi quem tentou entrar à força no hospital, o empurrando. Por esse motivo é que ele teria revidado. “Sempre somos chamados para atender chamados de pacientes devido a mau atendimento. Mas essa foi a primeira vez em que há uma agressão entre um funcionário e um acompanhante”, informa o militar.
O supervisor da segurança, Reinaldo Santana, argumentou que esse foi um fato isolado e confirmou que foi a primeira vez que houve um problema como esse no hospital. Ele garantiu aos familiares da paciente que as imagens do circuito interno seriam avaliadas e que o caso seria apurado.
Por meio de nota, a Unimed informou que a segurança do hospital é realizada por empresa especializada e devidamente regularizada junto aos órgãos competentes, sendo os profissionais treinados conforme determina a legislação. A cooperativa médica informou que, para garantir a segurança e a assistência adequada, o acesso à sala de emergência é restrito a um acompanhante por paciente. Também foi informado que não é tolerado qualquer tipo de agressão a pacientes, acompanhantes ou colaboradores da unidade.
Fonte: Estado de Minas.
Pouco antes do leito ser liberado, por volta das 11h20, a aposentada e mãe de Frederico, Marta Teixeira, de 69, chegou e foi ao encontro do filho. “O segurança abriu a porta e gritou que eu não podia entrar e que só podia ficar lá um acompanhante. Meu filho, então, disse que me daria a pulseira de identificação dele, para que eu ficasse lá. Quando o Frederico começou a tirar a pulseira, o segurança disse para irmos lá fora, que me daria uma outra pulseira. Saímos e ele então afirmou que não daria pulseira nenhuma e que ninguém mais entraria no local”.
Diante da situação, o jornalista disse que então voltaria para acompanhar sua tia. “O segurança falou que eu não entraria e eu disse que iria sim. Nesse momento, ele me empurrou”, detalha Frederico. Para evitar uma briga entre os dois, Marta entrou na frente deles. “Mas ele pegou meu braço, o apertou e me empurrou”, relata. Conforme Antônio Emílio, bastava que o segurança, identificado como Carlos Antônio, conversasse com eles e explicasse que os pacientes só podem ser acompanhados por uma pessoa.
VÁRIAS OCORRÊNCIAS
De acordo com o sargento Walace de Lima, da 128ª Companhia do 22º Batalhão de Polícia Militar, o segurança alegou que Frederico foi quem tentou entrar à força no hospital, o empurrando. Por esse motivo é que ele teria revidado. “Sempre somos chamados para atender chamados de pacientes devido a mau atendimento. Mas essa foi a primeira vez em que há uma agressão entre um funcionário e um acompanhante”, informa o militar.
O supervisor da segurança, Reinaldo Santana, argumentou que esse foi um fato isolado e confirmou que foi a primeira vez que houve um problema como esse no hospital. Ele garantiu aos familiares da paciente que as imagens do circuito interno seriam avaliadas e que o caso seria apurado.
Por meio de nota, a Unimed informou que a segurança do hospital é realizada por empresa especializada e devidamente regularizada junto aos órgãos competentes, sendo os profissionais treinados conforme determina a legislação. A cooperativa médica informou que, para garantir a segurança e a assistência adequada, o acesso à sala de emergência é restrito a um acompanhante por paciente. Também foi informado que não é tolerado qualquer tipo de agressão a pacientes, acompanhantes ou colaboradores da unidade.
Fonte: Estado de Minas.
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