Assessor disse que se encontrou com o líder do governo no Senado na sala onde o parlamentar está preso. "Levei comida, café, roupas de cama e o livro A Origem do Estado Islâmico, do jornalista [irlandês] Patrick Cockburn,' disse Eduardo Mazagão
postado em 26/11/2015 10:27
/ atualizado em 26/11/2015 10:58
Após
passar a noite em uma sala administrativa adaptada, da Superintendência
da Polícia Federal, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) amanheceu
“menos assustado” do que estava nessa quarta-feira (25), após ter a
detenção decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi
repassada pelo assessor do senador, Eduardo Marzagão, com quemo
parlamentar conversou nesta quinta-feira (26).
Saiba mais
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Segundo
Marzagão, o senador deverá se encontrar ainda hoje com seu advogado,
Maurício Silva Leite, antes de prestar depoimento às autoridades. Ele
não soube informar a que horas o depoimento será prestado.
O assessor visitou Delcídio nessa qurata-feira (25), após o Senado ter respaldado a decisão do STF em manter Delcídio detido. “Não conversamos nada sobre a decisão do Senado. Minha preocupação é com o estado de saúde do senador, que tem problemas digestivos que podem ficar acentuados pela tensão pela qual ele passa. Levei comida, café, roupas de cama e o livro A Origem do Estado Islâmico, do jornalista [irlandês] Patrick Cockburn.”
“Na conversa que tive há pouco com o senador, vi que ele está bem melhor do que ontem (nessa quarta-feira). Ontem ele estava bastante assustado e, a exemplo de todos que o conhecem, surpreendido com o ocorrido. Mas disse também estar tranquilo, sereno, confiante e absolutamente convicto de que a situação vai se reverter”, acrescentou Marzagão.
STF
Nessa quarta-feira, o advogado do senador disse estar inconformado com a decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de referendar a prisão do parlamentar. De acordo com Maurício Silva Leite, a Constituição não autoriza a prisão processual de um congressista. Em nota à imprensa, Leite disse que tem convicção de que a decisão será revista e questionou a credibilidade do depoimento do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, delator que, segundo o advogado, já foi condenado e que, há muito tempo, vem tentando obter favores legais com o oferecimento de informações.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) usou depoimentos da delação premiada de Nestor Cerveró e do filho dele, Bernardo Cerveró, para pedir a prisão do senador; de André Esteves, dono do Banco BTG Pactual; do ex-advogado de Cerveró Edson Ribeiro, e do chefe de gabinete do senador, Diogo Ferreira. As prisões foram autorizadas dia 24 pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo.
Com Agência Brasil
O assessor visitou Delcídio nessa qurata-feira (25), após o Senado ter respaldado a decisão do STF em manter Delcídio detido. “Não conversamos nada sobre a decisão do Senado. Minha preocupação é com o estado de saúde do senador, que tem problemas digestivos que podem ficar acentuados pela tensão pela qual ele passa. Levei comida, café, roupas de cama e o livro A Origem do Estado Islâmico, do jornalista [irlandês] Patrick Cockburn.”
“Na conversa que tive há pouco com o senador, vi que ele está bem melhor do que ontem (nessa quarta-feira). Ontem ele estava bastante assustado e, a exemplo de todos que o conhecem, surpreendido com o ocorrido. Mas disse também estar tranquilo, sereno, confiante e absolutamente convicto de que a situação vai se reverter”, acrescentou Marzagão.
STF
Nessa quarta-feira, o advogado do senador disse estar inconformado com a decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de referendar a prisão do parlamentar. De acordo com Maurício Silva Leite, a Constituição não autoriza a prisão processual de um congressista. Em nota à imprensa, Leite disse que tem convicção de que a decisão será revista e questionou a credibilidade do depoimento do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, delator que, segundo o advogado, já foi condenado e que, há muito tempo, vem tentando obter favores legais com o oferecimento de informações.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) usou depoimentos da delação premiada de Nestor Cerveró e do filho dele, Bernardo Cerveró, para pedir a prisão do senador; de André Esteves, dono do Banco BTG Pactual; do ex-advogado de Cerveró Edson Ribeiro, e do chefe de gabinete do senador, Diogo Ferreira. As prisões foram autorizadas dia 24 pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo.
Com Agência Brasil
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