Sargentos do Gate responderão processo por matar, durante operação, suspeito de tiroteio
Os
dois policiais militares do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate)
presos anteontem, logo após trocarem tiros e matarem um dos suspeitos de
um ataque que deixou outros três mortos em um restaurante, no bairro
São Geraldo, na região Leste de Belo Horizonte, foram colocados em
liberdade e voltaram ao trabalho ontem. Segundo a Polícia Militar (PM), a
prisão deles foi revogada ainda no fim da noite de anteontem por meio
de um alvará de soltura expedido pelo juiz André Motta, da Justiça
Militar.
Os sargentos envolvidos na morte de Rodrigo Luiz Marques Cerqueira, de 22 anos, apontado como a pessoa que invadiu o restaurante com uma submetralhadora e abriu fogo contra os frequentadores que acompanhavam um show de pagode não tiveram os nomes revelados. De acordo com a PM, os policiais agiram em legítima defesa. Em nota, a corporação informou que o juiz entendeu que os dois militares agiram com os princípios da legalidade e da necessidade e "com a finalidade de preservar vidas e garantir a segurança".
Em nota, a PM lembra que a prisão dos sargentos e o recolhimento das armas utilizadas por eles é um procedimento-padrão previsto no Código de Processo Penal Militar quando ocorre morte durante operações policiais. Os dois militares devem responder ao processo em liberdade.
A Polícia Civil confirmou ontem que, além dos mortos, 14 pessoas ficaram feridas no atentado. Testemunhas da chacina continuam sendo ouvidas. Segundo o delegado Emerson Morais, a placa da moto usada por Cerqueira e pelo comparsa dele não foi anotada.
Os sargentos envolvidos na morte de Rodrigo Luiz Marques Cerqueira, de 22 anos, apontado como a pessoa que invadiu o restaurante com uma submetralhadora e abriu fogo contra os frequentadores que acompanhavam um show de pagode não tiveram os nomes revelados. De acordo com a PM, os policiais agiram em legítima defesa. Em nota, a corporação informou que o juiz entendeu que os dois militares agiram com os princípios da legalidade e da necessidade e "com a finalidade de preservar vidas e garantir a segurança".
Em nota, a PM lembra que a prisão dos sargentos e o recolhimento das armas utilizadas por eles é um procedimento-padrão previsto no Código de Processo Penal Militar quando ocorre morte durante operações policiais. Os dois militares devem responder ao processo em liberdade.
A Polícia Civil confirmou ontem que, além dos mortos, 14 pessoas ficaram feridas no atentado. Testemunhas da chacina continuam sendo ouvidas. Segundo o delegado Emerson Morais, a placa da moto usada por Cerqueira e pelo comparsa dele não foi anotada.
Vítimas enterradas
Os
corpos de três das quatro vítimas da chacina no bairro São Geraldo
foram enterrados ontem em Belo Horizonte. Vítor Leonardo Souza, de 28
anos, apontado como o alvo dos atiradores, e César Augusto dos Santos,
de 28, foram sepultados no Cemitério da Paz, na região Noroeste. Mara
Lúcia da Silva, de 28, foi enterrada no Cemitério da Saudade, na região
Leste. Já o corpo do suspeito do crime, Rodrigo Cerqueira, saiu do IML
na manhã de ontem e foi sepultado menos de três horas depois em um
cemitério particular, em Sabará, na região metropolitana da capital. (VD)
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