NOTÍCIA DO DIA
Bombeiro morto após assalto
Depois de sair de casa de madrugada, cabo pode ter reagido em abordagem de criminosos em Venda Nova e acabou morrendo
FOTO: FOTOS ÂNGELO PETTINATI
Desgovernado. Carro de cabo do Corpo de Bombeiros acabou batendo em um muro de uma loja
Uma tentativa de assalto terminou com a morte de um cabo do Corpo de Bombeiros, na madrugada de ontem, no bairro Jardim Europa, em Venda Nova, na região Norte de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Militar, Alanderson Alcântara Soares, 38, estava na direção do seu carro quando foi abordado por três homens armados. As investigações vão tentar esclarecer se ele reagiu ou se foi baleado ao arrancar o carro, que acabou avançando sobre um passeio e derrubando um telhado. O veículo só parou quando bateu no muro de uma loja. A suspeita da polícia é que três adolescentes tenham praticado o crime.
Conforme informações da PM, Soares havia se desentendido com a sua mulher durante a madrugada. Por volta de 5h30, ele resolveu sair de casa, no bairro Conjunto Cristina, em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. Vestindo bermuda, chinelo, sem camisa e desarmado, ele teria passado na casa do pai, no mesmo bairro. Dirigindo um Toyota Corolla preto, o militar teria seguido até uma região de bares no bairro Serra Verde, em Venda Nova.
"Acreditamos que ele queria espairecer a cabeça. Como fumava bastante, ele pode ter ido ao bar para comprar cigarros, quando acabou abordado", supõe um bombeiro de 41 anos, que trabalhava com a vítima e pediu para não ter o seu nome divulgado. Os primeiros levantamentos da Polícia Civil revelam que o bombeiro pode ter sido abordado pelo lado direito do veículo, já que o vidro do passageiro estava aberto e foi por onde partiu o tiro.
"O carro estava com a primeira marcha engatada, o que significa que ele pode ter arrancado com o veículo ao perceber o assalto", explicou o sargento Emílio Cunha, da 14ª Companhia, do 49º Batalhão da Polícia Militar (BPM). De acordo com ele, Soares foi retirado do veículo por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (Samu), mas já estava morto. Foi roubada a carteira com os documentos e dinheiro.
Conforme informações da PM, Soares havia se desentendido com a sua mulher durante a madrugada. Por volta de 5h30, ele resolveu sair de casa, no bairro Conjunto Cristina, em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. Vestindo bermuda, chinelo, sem camisa e desarmado, ele teria passado na casa do pai, no mesmo bairro. Dirigindo um Toyota Corolla preto, o militar teria seguido até uma região de bares no bairro Serra Verde, em Venda Nova.
"Acreditamos que ele queria espairecer a cabeça. Como fumava bastante, ele pode ter ido ao bar para comprar cigarros, quando acabou abordado", supõe um bombeiro de 41 anos, que trabalhava com a vítima e pediu para não ter o seu nome divulgado. Os primeiros levantamentos da Polícia Civil revelam que o bombeiro pode ter sido abordado pelo lado direito do veículo, já que o vidro do passageiro estava aberto e foi por onde partiu o tiro.
"O carro estava com a primeira marcha engatada, o que significa que ele pode ter arrancado com o veículo ao perceber o assalto", explicou o sargento Emílio Cunha, da 14ª Companhia, do 49º Batalhão da Polícia Militar (BPM). De acordo com ele, Soares foi retirado do veículo por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (Samu), mas já estava morto. Foi roubada a carteira com os documentos e dinheiro.
"Espero que a Polícia Civil chegue aos suspeitos e que a Justiça seja feita na morte do meu cunhado." Valter Lira da Silva, Policial Militar
CARREIRA
Vítima esperava promoção
Com quase 18 anos de profissão, Alanderson Soares era lotado no 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros (BBM) e trabalhava em um posto avançado dos bombeiros no bairro Saudade, na região de Leste de Belo Horizonte. Em 2004 ele foi promovido de soldado para cabo e no final deste ano esperava uma nova promoção para sargento. Casado, pai de dois adolescentes e de um menino de 7 anos, o militar não gostava de andar armado, segundo os parentes.
"Ele chegou a ficar oito meses no serviço administrativo, mas não se acostumou e pediu para voltar a trabalhar em uma unidade de resgate, para salvar as pessoas", conta o cunhado de Soares, o policial militar Valter Lira da Silva, 46, irmão da mulher do bombeiro.
Segundo os amigos, a vítima não tinha hábito de frequentar o local onde foi assassinado pelos três suspeitos. (RV)
"Ele chegou a ficar oito meses no serviço administrativo, mas não se acostumou e pediu para voltar a trabalhar em uma unidade de resgate, para salvar as pessoas", conta o cunhado de Soares, o policial militar Valter Lira da Silva, 46, irmão da mulher do bombeiro.
Segundo os amigos, a vítima não tinha hábito de frequentar o local onde foi assassinado pelos três suspeitos. (RV)
Fonte: Super.
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