Atirei a pedra contra os inimigos
A força foi proporcional à raiva
Eram muitas pedras, uma saraiva
Uma chuva de crimes e castigos.
A seta na mira que me esperava
Os alvos que me serviam como abrigos
Feito conversa confiável de amigos
A pedra era a bússula que me guiava.
De pedras, construi meus pequenos muros
Labirintos em que eu mesmo me perdia
Proteção contra larápios do ser.
Por quanto a pedra lapida os imaturos
Transformando toda escuridão em dia
São faiscas de pedras do ser e ter.
Autor: Soldado Anônimo.
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