Bala atingiu a janela da casa da menina de 10 anos durante tiroteio pela disputa de pontos de tráfico de drogas protagonizado por duas gangues
Publicação: 03/05/2014 16:19 Atualização: 03/05/2014 17:15
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| Pistola apreendida pela PM com menor de 17 anos no tiroteio |
O clima é de conflito neste sábado no Bairro Alto Vera Cruz, Região Leste de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar (PM), uma menina de 10 anos foi atingida por estilhaços de bala durante o tiroteio entre gangues de dois aglomerados da região. Um adolescente de 17 anos também foi baleado e segundo a PM, ele estava armado com uma pistola nove milímetros porque participava da troca de tiros.
Conforme o capitão Howald Alves, da 128º Companhia do 22º Batalhão, gangues do Beco Augusto Panini e Beco Iara protagonizaram um intenso tiroteio nesta tarde por causa da disputa de pontos de tráfico de drogas. Os integrantes do Panini foram até o território dos rivais, onde cerca de 20 homens trocaram tiros. A população ficou acuada e com muito medo dos disparos que foram ouvidos à longa distância.
Durante esse conflito, balas atingiram a janela da casa da criança, que foi ferida no rosto por estilhaços. Ela foi socorrida por policiais militares ao Hospital João XXIII e nenhuma lesão mais grave ficou constatada. Ainda não se sabe de qual arma partiu o tiro que acertou a residência.
Uma viatura da PM se deslocou até a Rua Padre Café esquina com Rua Fernão Dias, onde ocorria o tiroteio, e encontrou vários homens com armas em punho. Houve mais troca de tiros, inclusive com os policiais. Nesse momento, os militares encontraram M.D.E.S, 17 anos, caído na rua e ferido por tiros. Na mão dele, estava a pistola com 12 cartuchos intactos, arma que geralmente tem 19 munições. Ao lado de M.D., havia 16 cápsulas de balas. Ainda não se sabe quem foram os autores dos tiros que atingiram o adolescente que é morador do Beco Panini. Pelo menos dois homens, que estavam perto do rapaz, conseguiram fugir.
A PM montou uma operação especial para conter os conflitos. Viaturas da 128º Cia do 22º Batalhão, Batalhão de Choque, Gate, Gepar, Rotam e o helicóptero da corporação fazem incursões na região esta tarde. Segundo o capitão Alves, o clima de conflito não está relacionado com o assassinato de um jovem de 24 anos, morto durante um baile funk na madrugada de hoje.
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