Trata-se da quinta queda trimestral seguida, acentuando a recessão no país
postado em 01/06/2016 09:17
/ atualizado em 01/06/2016 09:32
O
Produto Interno Bruto (PIB)- soma de todos os bens e serviços
produzidos no país – fechou o primeiro trimestre com variação negativa
de 0,3% na comparação entre o primeiro trimestre de 2016 e o quarto
trimestre de 2015, levando-se em consideração a série com ajuste
sazonal. É o quinto resultado negativo consecutivo nesta base de
comparação. Na comparação com igual período de 2015, houve contração do
PIB de 5,4% no primeiro trimestre do ano, oitava queda seguida nesse
tipo de comparação.
No ano passado, o PIB havia fechado em queda de 3,8%, a maior desde o início da série histórica, que começou em 1996.
No acumulado dos quatro trimestres terminados no primeiro trimestre de 2016, o PIB registrou queda de 4,7% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores, a maior da série histórica, iniciada em 1996.
Em valores correntes, o PIB atingiu R$ 1,47 trilhão no primeiro trimestre de 2016. Já no acumulado nos quatro trimestres encerrados em março de 2016, totalizou R$ 5.943,3 bilhões, sendo R$ 5.088,3 bilhões referentes ao valor adicionado (VA) a preços básicos e R$ 855,1 bilhões aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios
Retrações em todos os setores
A queda do PIB no primeiro trimestre reflete retrações em todos os setores da economia, com destaque para Formação Bruta de Capital Fixo (investimento em bens de capital), com queda de 2,7%, na comparação com o trimestre anterior. Em seguida vem a indústra com -1,2%, a agropecuária com -0,3 e serviços com queda de 0,2%. Por sua vez, o consumo das famílias fechou com retração de 1,7% e o do governo em 1,1%.
Contração de 5,4%
Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB sofreu contração de 5,4% no primeiro trimestre de 2016, o oitavo resultado negativo consecutivo nesta base de comparação. O valor adicionado a preços básicos caiu 4,6% e os impostos sobre produtos líquidos de subsídios recuaram em 10,4%.
Dentre as atividades que contribuem para a geração do valor adicionado, a agropecuária teve queda de 3,7% em relação a igual período do ano anterior. Este resultado pode ser explicado, principalmente, pelo desempenho de alguns produtos com safra relevante no primeiro trimestre e pela produtividade. Segundo o LSPA/IBGE, divulgado em maio, algumas culturas apresentaram retração na estimativa de produção anual: fumo em folha (-20,9%), arroz em casca (-7,6%) e milho em grão (-5,0%). Por outro lado, a cultura de soja apontou variação positiva de 1,3% na produção anual. A maior parte das culturas importantes no trimestre apontou queda de produtividade.
A indústria recuou 7,3%. Nesse contexto, a indústria de transformação caiu 10,5%, influenciada pelo recuo da produção de máquinas e equipamentos; da indústria automotiva e outros equipamentos de transporte; produtos metalúrgicos; produtos de metal; produtos de borracha e material plástico; eletroeletrônicos e equipamentos de informática; e móveis.
A construção também apresentou redução no volume do valor adicionado (-6,2%). Já a extrativa mineral caiu 9,6% em relação ao primeiro trimestre de 2015, puxada pela queda da extração de minérios ferrosos e de petróleo e gás. A atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana registrou expansão de 4,2%, influenciada pelo desligamento de termelétricas no 3º trimestre de 2015 e no 1º trimestre de 2016.
No ano passado, o PIB havia fechado em queda de 3,8%, a maior desde o início da série histórica, que começou em 1996.
No acumulado dos quatro trimestres terminados no primeiro trimestre de 2016, o PIB registrou queda de 4,7% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores, a maior da série histórica, iniciada em 1996.
Em valores correntes, o PIB atingiu R$ 1,47 trilhão no primeiro trimestre de 2016. Já no acumulado nos quatro trimestres encerrados em março de 2016, totalizou R$ 5.943,3 bilhões, sendo R$ 5.088,3 bilhões referentes ao valor adicionado (VA) a preços básicos e R$ 855,1 bilhões aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios
Retrações em todos os setores
A queda do PIB no primeiro trimestre reflete retrações em todos os setores da economia, com destaque para Formação Bruta de Capital Fixo (investimento em bens de capital), com queda de 2,7%, na comparação com o trimestre anterior. Em seguida vem a indústra com -1,2%, a agropecuária com -0,3 e serviços com queda de 0,2%. Por sua vez, o consumo das famílias fechou com retração de 1,7% e o do governo em 1,1%.
Contração de 5,4%
Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB sofreu contração de 5,4% no primeiro trimestre de 2016, o oitavo resultado negativo consecutivo nesta base de comparação. O valor adicionado a preços básicos caiu 4,6% e os impostos sobre produtos líquidos de subsídios recuaram em 10,4%.
Dentre as atividades que contribuem para a geração do valor adicionado, a agropecuária teve queda de 3,7% em relação a igual período do ano anterior. Este resultado pode ser explicado, principalmente, pelo desempenho de alguns produtos com safra relevante no primeiro trimestre e pela produtividade. Segundo o LSPA/IBGE, divulgado em maio, algumas culturas apresentaram retração na estimativa de produção anual: fumo em folha (-20,9%), arroz em casca (-7,6%) e milho em grão (-5,0%). Por outro lado, a cultura de soja apontou variação positiva de 1,3% na produção anual. A maior parte das culturas importantes no trimestre apontou queda de produtividade.
A indústria recuou 7,3%. Nesse contexto, a indústria de transformação caiu 10,5%, influenciada pelo recuo da produção de máquinas e equipamentos; da indústria automotiva e outros equipamentos de transporte; produtos metalúrgicos; produtos de metal; produtos de borracha e material plástico; eletroeletrônicos e equipamentos de informática; e móveis.
A construção também apresentou redução no volume do valor adicionado (-6,2%). Já a extrativa mineral caiu 9,6% em relação ao primeiro trimestre de 2015, puxada pela queda da extração de minérios ferrosos e de petróleo e gás. A atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana registrou expansão de 4,2%, influenciada pelo desligamento de termelétricas no 3º trimestre de 2015 e no 1º trimestre de 2016.
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pib
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