segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Vereador é preso por agredir vizinho e chamá-lo de "preto folgado"


Parlamentar pagou fiança de R$ 3.000 para ser liberado e vai responder por injúria racial


Enzo Menezes, do R7
TSE / Reprodução
O vereador Félix Aparecido Alves Neto (PMDB), de 38 anos, foi detido por injúria racial e desacato à autoridade em Juramento, no norte de Minas, no domingo (28). Ele chamou um vizinho de "preto folgado" e "negro sem-vergonha", e ainda tentou apertar seu pescoço, porque o homem estacionou o carro de maneira que dificultava sua manobra em frente de casa. As informações constam no boletim de ocorrência que foi registrado pela vítima.

O parlamentar chegava em casa, por volta das 17h40, na rua Rui Barbosa, centro da cidade, quando foi impedido de entrar na garagem porque o carro do vizinho estava parado do outro lado da rua, que é estreita.


Um policial militar e um cabo do Corpo de Bombeiros que passavam à paisana ajudaram a conter o vereador, que ainda tentou agredi-los. O parlamentar foi imobilizado, preso por desacato à autoridade e injúria racial e levado para a delegacia em Montes Claros. Após pagar fiança de R$ 3.000, o vereador foi liberado na mesma noite.

O vereador não foi encontrado pela reportagem para comentar o caso.
A injúria racial está tipificada no artigo 140, § 3º do Código Penal Brasileiro, por ofensa a alguém por sua raça, cor, etnia, religião ou origem. O crime de racismo, considerado mais grave (Lei 7.716/89), e inafiançável e consiste em discriminar determinado grupo ou coletividade.

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